Ao término da especialização, voltou para a Secretaria de Estado da Saúde de Alagoas e prestou grande contribuição à estruturação da área de educação em saúde neste órgão. Em 1976, ingressou na Fundação Ser viços Especiais de Saúde Pública (FSESP)que, como ela mesma diz, “foi realmente uma escola ”, não só para a prática da educação em saúde, mas para o trabalho em equipe. No final de 1979, ingressou no Ministério da Saúde e foi trabalhar na Divisão Nacional de Educação em Saúde. No início de 1980, estava posta a questão da poliomielite que resultou nos Dias Nacionais de Vacinação e a Divisão de Educação em Saúde foi chamada a trabalhar com outros órgãos da Secretaria de Ações Básicas de Saúde (SNABS). Participou da organização dos primeiros Dias Nacionais de Vacinação, tanto na questão de comunicação quanto na estruturação das campanhas nos estados. Em que pese o grande esforço para a realização dos Dias Nacionais de Vacinação, Cristina Rocha avalia que os dividendos foram muitos :estruturação da vigilância epidemiológica, reforço do Programa Nacional de Imunização (PNI), valorização do trabalho em equipe, participação da comunidade e, sem dúvida, erradicação da poliomielite. Destaca, ao longo do seu depoimento, que a presença da educação em saúde não é uma questão de retórica, mas um dos elementos fundamentais à execução deum projeto em que se requer a participação da sociedade civil. Foi diretora da Divisão de Vigilância da Secretaria de Saúde do Estado de Alagoas e atualmente é gerente técnica da Fundação de Desenvolvimento de Extensão e Pesquisa (FUNDEPES), da Universidade Federal de Alagoas.
Fita 1 Lado A Comentários sobre o início da vida profissional do pai em Alagoas e o trabalho na Secretaria de Saúde;a participação nas campanhas de vacinação;o trabalho na Fundação SESP;o concurso, em 1979, para sanitarista do Ministério da Saúde e o trabalho na Divisão Nacional de Educação e Saúde;menção a Hortência Holanda e Rosa Pimon e o papel das educadoras sanitárias;referências a João Baptista Risi Júnior e Roberto Becker; a discussão para vacinação nos estados; referência ao PNI;considerações sobre o trabalho em dupla com os epidemiologistas nas campanhas de vacinação;o Projeto Piloto da campanha da pólio. Fita 1 Lado B Considerações sobre a logística, estruturação e estratégia para os Dias Nacionais de Vacinação;avaliação das campanhas de vacinação;referência ao grupo do Ministério da Saúde contrário à campanha de vacinação;comentários sobre a rede de serviço de vacinação e a questão da rotina e estratégia de imunização; retomada da referência ao trabalho em dupla na estrutura da campanha nos estados;a resistência à adesão das campanhas nos estados de Alagoas, Bahia, São Paulo e Ceará;considerações sobre o uso da mídia e a mobilização para os Dias Nacionais de Vacinação;a questão da rotinização e a diminuição da cobertura.
Fita 2 Lado A Comentários sobre o trabalho com Aristel Gomes Bordini e Darlan Rosa, na SNABS;novas considerações sobre a divulgação da campanha e a mobilização popular na vacinação;longo comentário sobre o desenvolvimento da marca Zé Gotinha;considerações sobre as oficinas de trabalho de educação em saúde;o processo de decisão e gerenciamento da erradicação da pólio;o fortalecimento do PNI com os Dias Nacionais de Vacinação;referência aos seminários interinstitucionais;considerações sobre o GT-Pólio e a SNABS;menção ao papel da vigilância ativa;a produção de manuais e o “Boletim Semanal da Pólio ”;considerações sobre o concurso da criança com o esquema vacinal completo;referência ao trabalho no PNI em 1991 e a capacitação de recursos humanos;considerações sobre Isabel Stefano e Ivanildo Franzosi;menção ao 2 º Manual de Procedimentos. Fita 2 Lado B Continuação dos comentários sobre o investimento na qualidade do programa e o trabalho de Isabel Stefano no PNI; breve menção à Certificação da Erradicação da Poliomielite;referência ao curso de especialização em educação e o trabalho de campo.
Entrevista: Anna Beatriz de Sá Almeida e
Dilene Raimundo do Nascimento
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