Iniciou sua trajetória profissional dirigindo a Divisão Nacional de Laboratórios de Saúde Pública do Ministério da Saúde, de 1977 a 1979. Atuou diretamente no campo da vacinação, tendo organizado e coordenado o desenvolvimento da Rede de Frio do Programa Nacional de Imunizações (PNI), em 1980 e 1981. Na década de 1980, foi coordenador do PNI, com a responsabilidade não só de gerenciar as Campanhas Nacionais de Vacinação em todo o território nacional, mas também de propor e super visionar a compra de imunobiológicos para o programa, treinar pessoal, elaborar manual de normas de vacinação e, ainda, de elaborar um plano nacional de auto-suficiência na produção de imunobiológicos. Durante 1990 e 1992 foi oficial de projetos do Programa Ampliado de Imunizações (PAI), prestando assistência técnica aos estados do Nordeste na organização dos Dias Nacionais de Multivacinação, além de monitorar a cobertura vacinal nas Secretarias Estaduais de Saúde do Nordeste. Entre 1992 e 1995, foi oficial de projetos de saúde do Unicef, em Brasília, e prestava apoio técnico ao Ministério da Saúde nas áreas de vacinação e vigilância epidemiológica, principalmente no que se refere à erradicação da poliomielite. Em agosto de 1995, foi convidado para ser membro da Comissão Nacional de Erradicação da Dengue, no Conselho Nacional de Saúde, e no final desse mesmo ano, foi nomeado assessor da Casa Civil da Presidência da República, atividade na qual ainda hoje se encontra, atuando na Subchefia de Análise e Acompanhamento de Políticas Governamentais.
Fita 1 Lado A A origem familiar e o período escolar;a infuência do tio médico e o vestibular para biologia e medicina;a opção por biologia;os problemas financeiros da família e o trabalho como taxista;o término da faculdade em 1975 e o emprego como professor no Colégio Rio Branco em São Paulo e em cursinhos;a ida para Parnaíba, Piauí, em 1976, para ensinar biologia e ciências;o envolvimento com o Sindicato de Cortadores de Palha de Carnaúba e com o Ministério da Saúde; divergências com as autoridades locais e a prisão por ofensa ao Governador do Estado, Dirceu Arcoverde;a volta para São Paulo e a indicação para trabalhar em Brasília, no Ministério da Saúde;o trabalho na Divisão Nacional de Laboratório e a implantação de uma rede nacional de laboratórios de saúde pública no país, tendo como modelo o Instituto Adolfo Lutz;referências ao ministro da Saúde Paulo de Almeida Machado;a mudança no grupo do Ministério com a entrada da Fundação SESP e da Epidemiologia;menção a Jorge Bermudez, a João Baptista Risi Júnior, ao ministro da Saúde Waldir Arcoverde, a Fernando Gomes e a Edmundo Juarez. Fita 1 Lado B Comentários sobre a mudança no Ministério da Saúde e a entrada da equipe da Fundação SESP, responsável pela epidemiologia;considerações sobre o trabalho do grupo de educação e saúde; referência ao Curso de Saúde Pública na ENSP em 1979 e ao curso do PAI;o trabalho com a rede de frio, sua montagem e a questão das câmaras frigoríficas;considerações sobre a sua participação na criação da central nacional de armazenagem e distribuição de vacina;menção a Artur Couto e Victor Gomes;referência à OPAS;o ensaio da primeira campanha de vacinação da pólio em Florianópolis e Maceió.
Fita 2 Lado A Continuação dos comentários sobre a experiência do ensaio da campanha da pólio em Maceió e Florianópolis;considerações sobre a mobilização e conscientização popular para a campanha de vacinação;a organização da campanha da pólio em Mato Grosso;considerações sobre o dia de vacinação, o remanejamento de vacinas e a cobertura;o surto de poliomielite no Nordeste em 1986 e os Dias Nordestinos de Vacinação;menção a João Baptista Risi Júnior, Fernando Gomes e Cristina Maria Vieira da Rocha;a coordenação do PNI;a experiência da multivacinação em João Pessoa, em 1980. Fita 2 Lado B Comentários sobre o trabalho como coordenador do Programa Nacional de Imunização (1981-1990);a corrente contrária à campanha e considerações sobre a estratégia de erradicação da pólio com o trabalho de rotina e campanha; a aplicação da vitamina A junto com a vacina da pólio no Nordeste a pedido do Unicef;a questão da compra de vacina e o papel da Fiocruz;referência a Akira Homma, João Baptista Risi Júnior e Roberto Becker;considerações sobre a estrutura de erradicação da pólio e as mudanças na vigilância epidemiológica e nas atividades de laboratório;o Zé Gotinha como marco da imunização;o concurso para escolha do nome do símbolo da vacina;as campanhas publicitárias da pólio. Fita 3 Lado A A relação do PNI com o GT-Pólio;o trabalho de busca ativa de casos de pólio em Cancun, México;as reuniões dos coordenadores de imunização nas Américas e a estrutura da erradicação da pólio no continente;menção a Ciro de Quadros;a campanha da pólio depois de 1990 e a progressiva descentralização;as mudanças no Ministério e a extinção da Fundação SESP junto com a SUCAM; considerações sobre a sua saída do PNI e o trabalho no Unicef;referências ao papel do Rotary Club nas campanhas;a assistência ao Nordeste nos Dias Nacionais de Vacinação;menção à coordenação da campanha de 1994;retomada da experiência no Mato Grosso do Sul. Fita 3 Lado B Continuação dos comentários sobre a experiência da campanha da pólio no Mato Grosso do Sul;lembranças da distribuição da vacina e a pane no avião;considerações sobre o livro dos 25 anos do PNI e a homenagem à equipe da pólio.
Entrevista: Anna Beatriz de Sá Almeida e Laurinda Rosa Maciel
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