Nesse período, fez especialização em Saúde Pública e em Epidemiologia, ambas na Escola Nacional de Saúde Pública (ENSP), no Rio de Janeiro. Trabalhou na direção de diversos ser viços de saúde pública no Estado de Pernambuco, inclusive no Programa de Interiorização das Ações de Saúde e Saneamento (PI ASS), até tornar-se chefe de gabinete da Superintendência de Campanhas de Saúde Pública (SUCAM)do Ministério da Saúde, em 1980. Nos anos seguintes, dirigiu a Divisão Técnica da Secretaria Nacional de Ações Básicas em Saúde (SNABS)e chefiou o Setor de Vigilância da Divisão Nacional de Epidemiologia do Ministério da Saúde, trabalhando com a vigilância do sarampo, da meningite e da poliomielite. Em 1986, participou do Grupo de Trabalho de Erradicação da Poliomielite (GT-Pólio), ligado à Divisão Nacional de Epidemiologia, permanecendo em Brasília de 1980 a 1986. Nesse mesmo ano, retornou para Recife e assumiu a Coordenação da Erradicação da Poliomielite na Secretaria Estadual de Saúde de Pernambuco, assim como a Assessoria Estadual do Programa Nacional de Imunizações (PNI). Ao mesmo tempo, foi gerente da Divisão de Doenças Transmissíveis da Diretoria de Epidemiologia da Secretaria Estadual de Saúde de Pernambuco. Essas funções o levavam a viagens constantes pelo interior do estado para acompanhar e super visionar o controle das doenças transmissíveis, inclusive a campanha de erradicação da pólio, nos municípios de Pernambuco.
Fita 1 Lado A A ida de sua família para Arcoverde, em Sergipe;o ingresso no curso científico do Colégio Americano Baptista, na cidade vizinha, Pesqueira;a graduação em medicina na Universidade Federal de Pernambuco, em 1962;motivos para optar pela medicina;a influência de seu tio;a experiência como chefe de diversas Unidades Sanitárias da Fundação SESP, em Cabrobó;breve relato sobre as primeiras atividades profissionais;a pós-graduação em Pediatria Geral no Instituto Materno Infantil de Pernambuco (IMIP); motivos que o levaram a procurar uma vaga na Fundação SESP;sua demissão;a nomeação como diretor regional da Secretaria de Saúde do Estado de Pernambuco;os primeiros contatos com a pólio; a realização de um seminário cujo tema central era a implantação da vigilância da pólio;seu contato com João Baptista Risi Júnior, durante este seminário, em 1975;como eram realizadas as investigações;o uso do kit para diagnóstico;o treinamento de pessoal;motivos para a escolha da erradicação da pólio naquele momento;a realização das investigações de pólio. Fita 1 Lado B As circunstâncias da pós-graduação em Saúde Pública na ENSP, em 1973;a prática do curso realizada no Rio Grande do Sul;a criação do Curso de Auxiliar de Epidemiologia em Sergipe;sua nomeação como chefe de Gabinete do Superintendente da SUCAM, em 1980;o trabalho com a epidemiologia;a realização do curso de epidemiologia;os indicadores de São Paulo sobre a pólio;sua experiência no Plano Nacional de Controle da Poliomielite, em 1971;as dificuldades para obter informações corretas;seu trabalho como membro da equipe técnica do PIASS;o começo da campanha nacional de vacinação da pólio.
Fita 2 Lado A A realização dos Dias Nacionais de Vacinação;a divergência entre o Ministério da Saúde e Albert Sabin;dificuldades em conseguir as doses da vacina monovalente;o trabalho de Anita Monteiro no combate à pólio;explicações acerca do fenômeno de Trueda na poliomielite; a organização do primeiro Dia Nacional de Vacinação, em 16 de junho de 1980; as discussões nas reuniões nacionais;os problemas na entrega das vacinas aos postos;relato acerca do surto de pólio no Ceará, durante seu trabalho como coordenador do Programa de Vigilância da Pólio. Fita 2 Lado B As primeiras investigações do surto de pólio no Ceará;a falta de cobertura no estado;seu trabalho como diretor da Divisão Técnica de Divulgação da SNABS, concomitante com o de chefe de gabinete do superintendente da SUCAM, em 1980;seu trabalho como chefe do Setor de Vigilância da Divisão Nacional de Epidemiologia (DNE);o aparecimento dos primeiros casos de AIDS;a criação do PNI e sua relação com a Divisão de Epidemiologia;o aparecimento do vírus mutante da pólio 1 e sua participação no estudo desenvolvido por Peter Patriarca, publicado no The Lancet, em 1988. Fita 3 Lado A A participação de Fernando Laender na pesquisa de Peter Patriarca;o fornecimento da vacina por Bio-Manguinhos, da Fiocruz;o combate à pólio no Nordeste, na década de 1980;o incentivo da OPAS para o desenvolvimento da vacina contra a pólio com nova formulação;sua colaboração na erradicação da pólio;a participação de Majorie Pollack nas reuniões;sua participação na equipe do GT-Pólio, composta também por Márcia Moreira e Fernando Laender;as dificuldades de se obterem dados precisos sobre a pólio devido aos problemas de diagnóstico da doença;o trabalho da Comissão de Revisão de Casos;os casos inconclusivos;os relatórios estaduais. Fita 3 Lado B O PNI, durante o período em que trabalhou como assessor do mesmo;as circunstâncias da criação deste programa; avaliação das coberturas da vacinação contra a pólio, as campanhas e as rotinas;a perspectiva para a erradicação mundial da pólio para 2010;a suspensão da vacinação contra a pólio.
Entrevista: Anna Beatriz de Sá Almeida e Dilene Raimundo do Nascimento
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