Em 1979, fez o Curso de Epidemiologia Aplicada e Bioestatística, do Centers for Disease Control and Prevention (CDC), em Atlanta, Estados Unidos, e logo após começou a trabalhar no Departamento de Epidemiologia e Métodos Quantitativos em Saúde, da Escola Nacional de Saúde Pública (ENSP), nas atividades de ensino e formação de recursos humanos promovidas pelo Programa Ampliado de Imunizações (PAI)da Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS). Atuou como técnico no programa de imunização e vigilância epidemiológica na Nigéria e Angola entre 1978 e 1981. Fernando Verani foi um dos fundadores da Escola Politécnica de Saúde da Fiocruz e seu diretor entre 1985 e 1987. Foi também assessor regional para a América Latina e África do Programa de Imunizações Polioplus, da Fundação Rotar y International, entre 1987 e 1990. Durante a década de 1980, atuou como consultor da OMS, do Unicef e da OPAS em diferentes países da África e da América Latina. Defendeu o mestrado em Saúde Pública na ENSP, em 1992, e no ano seguinte passou a ser membro da Task Force on Immunization in África, que assessora o escritório regional da OMS para a África nas políticas e estratégias para o programa de imunizações e erradicação da poliomielite. Ao longo de sua vida profissional, tem participado de vários congressos e conferências e publicado diversos trabalhos, principalmente na área de imunização e epidemiologia. É pesquisador titular do Departamento de Epidemiologia e Métodos Quantitativos em Saúde da ENSP.
Fita 1 Lado A Lembranças sobre sua infância em Nova Friburgo, Rio de Janeiro;a graduação em Ciências Sociais, na UFRJ, de 1970 a 1974;o curso de Sociologia Urbana na Universidade de Cincinnati, em Ohio, Estados Unidos, em 1971;o mestrado em Medicina Social no Instituto de Medicina Social (IMS)da UERJ, de 1975 a 1977;as circunstâncias de sua ida para Bangladesh como consultor da OMS na erradicação da varíola, em 1975;o período de aprendizado para trabalhar com o vírus;considerações sobre a crença dos hindus na deusa Shitala Maya e a resistência à vacinação;comentários sobre o choque entre duas culturas tão diferentes. Fita 1 Lado B Considerações sobre a vigilância epidemiológica da varíola na Índia;comentários acerca das estratégias de erradicação: vigilância epidemiológica, vacinação de contatos e vacinação de bloqueio;novas considerações sobre o choque cultural e a importância da adequação das estratégias;referência aos modelos de vacinação da varíola e da poliomielite;o desenvolvimento do campo da epidemiologia com a erradicação da varíola;referência à erradicação da malária e da febre amarela;explicações sobre o papel da agulha bifurcada no combate à varíola;referência a Peter Patriarca e ao grupo do PAI na ENSP, em especial Eduardo Maranhão; considerações sobre o trabalho com varíola em Angola, pela OMS, de 1978 a 1981;a criação do PAI, em 1977. Fita 2 Lado A Considerações sobre o início do trabalho com a poliomielite;as dificuldades encontradas no financiamento do PAI; o apoio do Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef )e do Banco Mundial;os últimos casos de varíola ocorridos em Londres, após a certificação da erradicação;considerações sobre a quantidade de laboratórios e a questão da vigilância;referência às dificuldades do PAI frente às constantes mudanças nos governos;considerações acerca da supervisão da campanha de vacinação contra a poliomielite no Paquistão, em 2000;circunstâncias de sua saída do PAI, em 1981;seu ingresso na ENSP, em 1981;considerações sobre a equipe de trabalho;comentários sobre a falta de reconhecimento dos profissionais da epidemiologia. Fita 2 Lado B Considerações sobre a importância da Escola Politécnica de Saúde da Fiocruz, em 1985, e sua participação na criação da mesma;referência ao contato da Escola com a Secretaria Nacional de Ações Básicas (SNABS);comentários sobre as reuniões anuais do Grupo Técnico Assessor do PAI;referência ao papel da epidemiologia na prevenção de surtos de vírus mutantes da pólio;considerações sobre a importância da erradicação da pólio e do sarampo;sua participação nas campanhas de vacinação em Angola, em 1978;considerações sobre a realização das campanhas de imunização no Brasil; sua experiência nestas campanhas;considerações sobre o papel da publicidade. Fita 3 Lado A Considerações sobre o Programa de Imunização do Sarampo e o posicionamento da OMS;referência às formas de administração da vacina da pólio e do sarampo e a necessidade de pessoal especializado;considerações sobre o processo de erradicação do sarampo na África:a preocupação com as campanhas e a rotina;a importância de programas atentos à história de cada país;referência às formas de organizar o combate ao vírus; considerações sobre as expectativas de erradicação da pólio em diferentes países;novas considerações sobre a criação da Escola Politécnica de Saúde:as exigências da Secretaria de Educação, sua nomeação como primeiro diretor;considerações sobre a criação do Núcleo de Estudos de Saúde de Populações Indígenas (NESPI);comentários sobre a defesa da sua dissertação em 1991 sobre vigilância epidemiológica na erradicação da varíola e da poliomielite. Fita 3 Lado B Continuação dos comentários sobre a defesa da tese;referência à criação da Ordem da Agulha Bifurcada pela OMS, em reconhecimento aos profissionais que atuaram na erradicação da varíola.
Entrevista: Anna Beatriz de Sá Almeida e Laurinda Rosa Maciel
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