Em meados dos anos 80, mudou-se para Goiás, tornando-se professora na Universidade Católica de Goiás e ocupando importantes cargos na gestão dos ser viços de saúde. Chefiou a Divisão de Imunizações da Secretaria de Saúde de Goiás (1986-1989)e foi também, ao longo deste período, a coordenadora estadual das Campanhas Nacionais de Vacinação contra a Poliomielite, tendo participado diretamente do processo de criação da marca de erradicação da poliomielite, representada pelo Zé Gotinha. Ao longo da sua trajetória, sempre esteve voltada ao trabalho de educação em saúde, de contato direto com a comunidade, no qual a conscientização fosse a base das ações em saúde. No período de 1991 a 1994, foi coordenadora nacional do Programa Nacional de Imunizações (PNI). Desde 1997, exerce a coordenação da Superintendência de Ações Básicas de Saúde da Secretaria de Estado da Saúde de Goiás, que a partir de 2003 passou a ser denominada Superintendência de Políticas de Atenção Integral à Saúde.
Fita 1 Lado A Comentários sobre a escolha pela Faculdade de Enfermagem;considerações sobre as opções profissionais;os conceitos acerca da enfermagem;comentários sobre a atuação do avô como “médico ”;a formação na Faculdade de Enfermagem Nossa Senhora Medianeira, em Santa Maria;referência à professora de saúde pública e o trabalho nas unidades de saúde;considerações sobre o Curso de Habilitação em Saúde Pública na Escola de Saúde Pública de Porto Alegre:o currículo em geral, a cadeira de Administração Hospitalar e o trabalho no Hospital de Caridade;considerações sobre a disciplina e a rotina de trabalho no hospital;comentários sobre o contato com doentes agonizantes;comentários sobre pacientes em estágio avançado de tuberculose;considerações sobre a especialização e o início das atividades docentes; o trabalho de capacitação dos alunos para as campanhas de vacinação contra a pólio;considerações sobre a cidade de Santa Maria como centro universitário na região;menção à Regional de Saúde em Santa Maria;considerações sobre o trabalho nas campanhas de vacinação contra a poliomielite em Santa Maria; lembranças de pessoas acometidas pela pólio e referência ao índice de incidência da doença em Santa Maria;considerações sobre a implantação das consultas de enfermagem nas unidades de saúde. Fita 1 Lado B Comentários sobre a organização e o trabalho na primeira campanha de vacinação contra a pólio;considerações sobre a mobilização da sociedade:universidades, igrejas, voluntários, profissionais da comunicação, Lyons Club, entre outros;observações a respeito da eficácia da vacina oral;comentários acerca da estrutura da campanha:distribuição de vacinas, rede de frio, papel do voluntariado;referência à interação dos estudantes e dos profissionais com a comunidade;considerações sobre a expectativa em torno de uma campanha de âmbito nacional;a participação dos militares em Santa Maria;referência à sua mudança para Goiás:a adaptação, as dificuldades e o recomeço profissional;o início do trabalho na área de Vigilância Epidemiológica e Imunizações da Secretaria de Saúde de Goiás;comentários sobre o trabalho de vacinação na região do Bico do Papagaio:a viagem, as condições de trabalho e o comparecimento da população;referência à sua promoção para coordenadora da Divisão de Imunizações;considerações sobre as atividades na coordenação:aproximação com o Ministério da Saúde, capacitação de profissionais e melhoria dos índices de coberturas vacinais;comentário sobre o trabalho de mobilização nas campanhas de vacinação de outros estados, a convite do Ministério da Saúde. Fita 2 Lado A Continuação dos comentários sobre o trabalho em campanhas no Nordeste; considerações sobre a satisfação de trabalhar nas campanhas de vacinação;referência à experiência no Maranhão;considerações sobre a assessoria do Ministério da Saúde junto aos estados;menção a Roney Ribeiro;comentário sobre as melhorias implementadas no serviço de vacinação;o intercâmbio com os profissionais do PNI:Ivanildo Franzosi, Isabel Stefano e Ivan Maciel;comentário sobre o trabalho em regiões de difícil acesso em Goiás;considerações sobre a questão da conservação e da falta de vacinas nas campanhas;novas considerações sobre o trabalho em regiões de difícil acesso;a questão dos investimentos do Ministério da Saúde e do estado de Goiás em imunização;considerações sobre o trabalho desenvolvido em Santa Maria e o trabalho em Goiás;comentários sobre a atuação da sociedade civil nas campanhas de vacinação contra a pólio em Goiás;sua participação no processo de criação do símbolo Zé Gotinha;referência ao trabalho com a equipe do PNI e da comunicação:Aristel Bordini, Iraídes Carneiro, Darlan Rosa;referência ao objetivo de rever o tom agressivo das primeiras campanhas;considerações sobre a organização do concurso nos estados e o papel das escolas;o papel mobilizador do Zé Gotinha e a importância de manter o símbolo nas campanhas de vacinação; considerações sobre a incorporação do símbolo Zé Gotinha em todas as campanhas de vacinação;comentários sobre o início do trabalho como coordenadora do PNI.
Fita 2 Lado B Continuação dos comentários sobre o início do trabalho como coordenadora do PNI;referência a Cristina Maria Vieira da Rocha e o convite de Isabel Stefano para substituí-la na coordenação do PNI;considerações sobre a equipe e as condições de trabalho no PNI;a importância do apoio da equipe do programa, de Ivanildo Franzosi, de Isabel Stefano e dos coordenadores estaduais, visando a continuidade do trabalho;comentário sobre a atuação nos níveis estadual e nacional;considerações sobre o estilo de trabalho de Isabel Stefano;referência ao papel do PNI e do Programa de Auto-Su. ciência em Imunobiológicos (PASNI) na organização das campanhas;considerações sobre a crise do Ministério da Saúde e da Fundação Nacional de Saúde e as conseqüências ao PNI;referência à decisão de prosseguir com a Campanha de Imunização contra o Sarampo;considerações sobre o ministro Adib Jatene e sua equipe no questionamento acerca da Campanha do Sarampo;menção ao posicionamento do assessor do presidente dos Estados Unidos à proposta da campanha apresentada durante reunião técnica do PAI;considerações sobre o apoio do ministro Adib Jatene à Campanha do Sarampo e a participação da Xuxa e do Barão Vermelho;considerações sobre o apoio do ministro Adib Jatene à reestruturação do PNI:o sistema de informação, o centro de referência para imunobiológicos especiais e o comitê técnico; menção a Gabriel Ozelka. Fita 3 Lado A Continuação das considerações sobre a sua gestão no PNI;referência ao apoio da OPAS e do Unicef;considerações sobre a relação do PNI com o GT-Pólio e o GT-Sarampo nas campanhas;comentários sobre a multivacinação e a necessidade de reestruturação das campanhas; considerações sobre a vacinação contra a pólio na rotina e nas campanhas;a importância da multivacinação em áreas com baixa cobertura vacinal;o papel do PNI na definição das demandas de imunobiológicos e do PASNI na aquisição dos mesmos;referência ao papel da Sociedade Brasileira de Pediatria e dos médicos pediatras nas campanhas: o exemplo da vacina contra a rubéola; considerações sobre sua participação no processo de erradicação da poliomielite; comentário sobre a assessoria na campanha de combate à pólio na República Dominicana, a convite da OPAS;continuação das considerações sobre a participação no processo de erradicação da poliomielite no Brasil;comentários sobre a entrevista.
Entrevista: Anna Beatriz de Sá Almeida, Dilene Raimundo do Nascimento e Carlos Fidélis da Ponte
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